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  • POR: Victor Garcia - SAÚDE E EMPRESA

Empresário compra patente de remédio contra HIV e exagera no preço: 5000%


O empresário americano, Martin Shkreli, da farmacêutica Turing, teria aumentado da noite para o dia o preço do medicamento Daraprim em absurdos e abusivos 5000%. O medicamento é utilizado para tratamento de pessoas com AIDS, malária e outras doenças infecciosas.

Em termos mais claros, o medicamento que custava cerca de US$ 13,50 (o equivalente a R$ 54) passou a custar com tal ignorância US$ 750, ou seja, o equivalente a R$ 3 mil. Enquanto isso, a preocupação do “tão nobre criminoso” em relação aos doentes passou longe!

Durante entrevista feita pela emissora Bloomberg com Martin, o mesmo sequer demonstrou sinal de preocupação ao afirmar que “Precisamos ter lucro com essa droga. Antes de nós, as empresas estavam praticamente dando-a de graça”, diz o estúpido. Agora, cá entre nós, caro leitor, o que temos a dizer em relação a este tipo de ato digno de insolente arrogância apenas pela sede de enriquecer financeiramente? E o amor à vida e o respeito, como ficam?

A ação exigiu manifesto da Sociedade para Doenças Infecciosas dos EUA, da Associação de Medicamentos para HIV e também de outros órgãos da área de saúde americana por meio de uma carta aberta destinada a Turing, exigindo que a empresa faça nova revisão de preços. A candidata à presidência, a democrata Hillary Clinton, também considerou a atitude revoltante.

Diante das exigências, Shkreli também teria alegado possível acordo para redução do valor do medicamento, mas “a um ponto que seja mais acessível às pessoas e também permita a companhia a lucrar, apesar de ser um lucro bem pequeno”, diz ele.

Além disso, vale acrescentar que houve reconhecimento da parte do empresário, no que diz respeito ao custo para fabricação do medicamento. Por outro lado, o mesmo também alega a existência de outros custos que exigem tal aumento: “controle de qualidade, os custos regulatórios e todas as outras coisas que uma empresa farmacêutica possui”, acrescenta ele em outra entrevista.

Vale dizer que, apesar de cada indústria necessitar de dinheiro a fim de cobrir todos os gastos e gerar lucro também, ainda assim não haveria necessidade de tão absurdo aumento, afinal é fato que empresas vendem em grande escala, e, neste caso, tem meios alternativos para produção de uma série de medicamentos distintos para transformar em vendas sem abusos.

A verdade nua e crua é que, a cada dia que se passa a humanidade notoriamente parece estar sendo dirigida e tomada pela ganância pelos bens materiais e esquecendo-se do principal: A MINHA, A SUA, A NOSSA VIDA, E, MAIS DO QUE ISSO, O NOSSO LAR. Fica a pergunta que não quer calar: Aonde pretendemos chegar?

Vale a pena começar a pensar, certo?

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