A informação foi dada hoje pelo Escritório Meteorológico do Reino Unido (Met Office) da OMM (Organização Meteorológica Mundial). O índice de emissão de CO2 vem sendo acompanhado durante anos pela OMM, mas neste ano teve um aumento de significativo risco ao planeta.
De acordo com as análises dos climatologistas, diante da atual condição, até o final de 2015, a temperatura global, devido ao efeito estufa, poderá ter o aumento total de 1°C. Esta seria já a metade do índice da temperatura global considerada “perigosa”, segundo os especialistas.
Segundo análises dos especialistas da OMM, no período de 2014, foi possível revelar um alto índice concentrado de solução química emitida na atmosfera do planeta, que chegou a atingir o número de 397,7 ppm (partes por milhão de gramas emitidas de gases). Isto mostra que em pouco tempo serão 400 ppm emitidos na atmosfera da Terra.
Com o alerta, negociadores de 190 países se reúnem na Cúpula do Clima da ONU, localizada em Paris (a COP 21), para discutir sobre uma melhor hipótese negociável para solucionar o problema do aumento da temperatura no planeta. A reunião é em dezembro deste ano.
Os representantes da ONU afirmam que, mesmo com a presença dos negociadores dos 190 países nesta reunião em Paris, isto sequer representa metade dos esforços que seriam realmente necessários para deter a possibilidade de atingir os 2°C na temperatura global.
Sobre o problema, o diretor do Centro Hadley (também ligado ao Met Office, no Reino Unido), Stephen Belcher, afirma que já houve “eventos naturais similares no passado, mas essa é a primeira vez que estamos em vias de bater a marca de 1°C”, diz ele. Ele também acrescenta que isto já é “um sinal claro de que é a influência humana que está levando o clima moderno a uma zona inexplorada”.
De todo modo, vale acrescentar que, não somente a emissão de gases por parte das indústrias, ou até mesmo os emitidos pelos automóveis ou provenientes do lixo acumulado que destroem este bem tão precioso que temos, mas sim, o maior e pior responsável causador do problema: a tão ausente consciência humana e a sede do querer mais! Pronto, já disse!