Os dados são baseados numa pesquisa internacional que alerta a cidade litorânea paulista de Santos sobre a alteração em até 36 centímetros no nível da água do mar até o ano de 2050. Além disso, partindo de 2015, nos próximos 10 anos as previsões são de alterar já em 18 cm.
Diante destes efeitos relacionados ao aquecimento global, em diversos locais por todo o mundo, estão sendo avaliadas precisamente mudanças climáticas. Dentre alguns casos, estão sendo avaliadas as cidades de Broward, nos Estados Unidos, e em Selsey, na Inglaterra.
De acordo com pesquisadores, o município de Santos já representa a maior base de dados no Brasil no que diz respeito aos efeitos causados pelas mudanças climáticas no mundo. As pesquisas fazem parte do chamado Projeto Metrópole, que foram iniciadas a cerca de 2 anos.
A revelação de maiores efeitos tem ocorrido especialmente na região nobre de Ponta da Praia no município santista. Além do desgaste da areia no local, durante os períodos de ressaca do mar, a água já atinge as calçadas e ruas da região.
Levando em consideração tais mudanças, estes efeitos, até 2050, poderão se agravar ainda mais, portanto necessitam de providências rápidas. É o que revela o especialista do Instituto de Oceanografia da USP, Joseph Harari, durante entrevista ao portal G1: “nada catastrófico ou complicado, mas medidas devem ser tomadas para evitar problemas para a população”.
Todas as pesquisas envolvem participações de especialistas de vários campos de estudos voltados para estudos de vários pontos que revelam estas alterações por todo o Brasil. De acordo com a professora e pesquisadora participante do Projeto Metrópole, Luci Hidalgo Nunes, “há muitos municípios costeiros no Brasil que não dispõem de informações sobre mudanças do nível do mar em séries temporais como temos em Santos”, diz.
Para as projeções em Santos, os especialistas utilizarão a chamada COAST, que se trata de uma plataforma de integração de dados específicos relacionados às mudanças no nível do mar, temperatura, frequência de tempestades e outras variáveis meteorológicas com projeções de alta resolução para cenários climáticos da cidade até o ano 2100.
Enfim, vale à pena tomar providências antes para não corrermos riscos desesperados depois, não é mesmo?
Fui!